quinta-feira, 27 de junho de 2013
Um café e um amor. Quentes por favor!!
E eu
que já não sei dizer em que ponto eu parei, em que grito eu sussurrei,
palavras vazias que não te alcançaram. Eu que não acreditei quando você
mudou de tom, quando teu disco mudou o som, quando minha vida já não era
sobre você. Em qual ponto será que desço? Mais um café, por favor,
porque hoje é dia de saudade virar poesia. Falar de você já é pura
agonia e eu quase posso cantar, o que insisto
em deixar por rabiscos. Não vem agora, vai ver a vida lá fora e
sobreviva. Sobreviva porque é de sonhos que se vive, é de despedidas que
se cresce e é de amor que se morre. Você existe, moço? Se existe volta
pra casa, me abraça amanhã e tudo bem, eu faço uma canção para ninguém,
até você perceber que teu nome dança nas entrelinhas.
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